Hoje em minhas leituras rotineiras ao Jornal Diário do Nordeste me deparei com um texto escrito por Mino um colunista que escreve aos sábados ao caderno 3, onde o mesmo gosta de relatar diversos temas do cotidiano com um estilo muito engraçado e inteligente, tipo cearense. E o texto fala exatamente dos desastres naturais e seus motivos e tenta mostrar que o homem não precisa ter uma bola de cristal nas mãos para adivinhar o que poderá ocorrer daqui a alguns anos caso todos não se conscientizarem e comecem a olhar com outros olhos a questão ambiental. Então ao começar a ler, logo me veio na memória o caso recente enfrentado pelos cariocas, no Rio de Janeiro, pois bem decide compartilhar com vocês, leitores desse blog.O texto seque abaixo, espero que gostem!
Antes que a Natureza se Revolte...
Prever não é adivinhar.
Um homem prevenido vale mais que dois adivinhos?
Fazer previsões é estudar as possibilidades que nos permitam antever as conseqüências, os efeitos do que estamos fazendo agora, no momento presente.
O homem recebeu muitos poderes, limitados, é claro. Não podemos Ver o futuro (a não ser pela exceção da regra que dota algumas pessoas com fortes premonições), mas podemos mudar o futuro.
Veja bem, se o desmatamento que hoje ocorre na mata amazônica continuar nesse ritmo, podemos antever as conseqüências adiante. Mas se for sustado agora, mudamos esses resultados. Não é fácil?
Quando ouço falar em tsunamis, tornados, furações, terremotos, secas e enchentes, não vejo ai novidade alguma.
A natureza tem essas forças. As calamidades acontecem porque não aprendemos a conhecer essas forças. Ou seja, estamos construindo nossas casas no lugar errado.
Faz tempo que nossa sociedade tem pensado mais nos lucros do que em qualquer outra coisa.
Não nos harmonizamos com a natureza, não temos respeito devido com o ecossistema, que já estava aqui antes de termos sido tirados do barro.
Exemplo:
Todos sabem que os rios estão sujeitos as cheias, cuja função (uma delas) é a fertilização das terras de suas margens. Mas, assim mesmo, construímos casas nessas margens, nos períodos de estiagem.
Aí, o rio enche de novo e assim temos desabrigados anos seguidos, porque repetimos os erros, apesar dos avisos enviados pela natureza.
Portanto, aqui fica o mote: VAMOS MUDAR ANTES QUE A NATUREZA SE REVOLTE!
