Pensamento do Dia: "Não posso concordar com uma palavra do que dizes, mas defenderei até a morte teu direito de dizê-las" - Voltaire

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Um pouco de nossa história.

Está coluna vai ser lançada quinzenalmente com o intuito de mostrar aos Forquilhenses a História de nosso Povo. E para começar vamos conhecer a origem dos nomes de nossos distritutos.

Em fim , boa leitura!


Amazonas

A existência na região de uma densa e nativa vegetação, formada principalmente por aroeiras, angicos e paus-brancos, fez com que o seu intrépido desbravador, José Rufino Aragão, a comparasse com a floresta amazônica, dai surgiu o seu epônio.

Andresa

O seu nome foi uma homenagem prestada a uma Formosa mulata chamada Andresa, disputada pelos homens da ribeira, que viveu nesta fazenda no século XVIII.

Curiosidade

Andresa da Costa, filha do capitão João de Sá e da negra Joana da Costa, casou-se com O tenente-coronel Jose Ferreira da Fonseca, natural da Paraíba, filho legitimo de João Loureiro e Leonor Tavares, no dia 27 de fevereiro de 1726. Deste matrimonio, nasceu um filho batizado pelo nome de Jose, pelo padre Isidoro Rodrigues, na fazenda Água das Velhas em 03 de agosto de 1730.

Andresa faleceu no dia 13 de agosto de 1768, na fazenda Sabonete.

Seus restos mortais foram sepultados na Matriz de Sobral, não a construída pelo padre João Ribeiro Pessoa, mas na primitiva que existiu em terreno situado ao lado da atual.

Arrebita

O nome, segundo relato de alguns contadores de historia, surgiu pela existência de um esperto garrote que, quando perseguido pelos va­queiros, conseguia sempre safar-se arrebitando a cauda.


Cacimbinha

O seu nome esta ligada a existência de uma pequena cacimba situa­da nas margens do riacho Timbaúba, que resistia to do O verão abastecen­do com água potável toda a região.

Pela Lei n. 105/95, aprovada pela Câmara Municipal de Forquilha e sancionada pelo prefeito Gerardo Jose Dias de Loiola em 13 de maio de 1995, a fazenda Cacimbinha foi elevada a condição de povoado.

Cajazeira

Seu epônimo surgiu a partir de uma frondosa cajazeira, árvore da família das anacardiáceas, encontrada nas margens do riacho Caioca.

Caiçara

Caiçara é uma espécie de cerca feita de varas ou ramos que circun­davam as tabas indígenas. Como não há registro da presença indígena na região de ForquiIha, supõe-se que 0 seu primeiro colonizador teria adotado 0 mesmo nome da fazenda que deu origem a cidade de SobraI, - Caiçara.

Craúna

O mesmo que graúna, ave passeriforme icterídea de coloração ge­ral preta com brilho azulado. Espécie largamente distribuída no Brasil e países limítrofes; e granívora e causa grandes estragos nos arrozais, por ocasião das colheitas. A existência desta ave em abundância na região deu origem a fazenda.

Ingá

Seu epônimo surgiu da existência de uma árvore leguminosa de frutos comestíveis denominadas ingazeira, encontrada em abundância nas margens de um riacho que corta a fazenda.


Ipiranga

Seu epônimo é incerto, porém, há quem afirme ser, uma homena-

gem prestada ao riacho Ipiranga, local onde Pedro I proclamou a Independência do Brasil.

juazeiro

Seu nome está ligado a uma árvore da espécie ziziphus joazeiro,

Conhecido popularmente como "juazeiro", que servia de referência aos vaqueiros e moradores que transitavam por aquelas terras em direção ao sertão do Aracatiaçu.

Massapé dos Vieiras

O predomínio de uma terra argilosa preta, ótima para a cultura de cana-de-açúcar, conhecida como massapé, deu origem ao nome desta fazenda.

Oficina

Seu epônimo surgiu da existência de antigas oficinas construídas no

Século XVII pelos fazendeiros para charquear a carne de gado.

Pilões

Seu epônimo, conforme relata do historiador José Ribamar Pessoa,

Vem da existência de pequenos lagos circular parecidos com pilões, que se formavam durante o inverno no leito do riacho Sabonete. Hoje as terras desta fazenda se encontram quase que completamente submersas pelas águas do Açude Arribita.

Pocinhos

Seu epônimo surgiu da existência de vários currais de porcos, pocilcas, que havia na fazenda.


Rasteira

Afirmam os mais antigos moradores desta fazenda que o seu epônimo surgiu de uma velha oiticica, - árvores da família das rosáceas, e de cuja semente se retira óleo sedativo, - que possuía imensos galhos rasteiros.

São Lourenço

Conta a historiador Abelardo Cavalcante de Vasconcelos que quan­do ocorriam vendavais durante as noites de inverno, os moradores desta fazenda, assustados, rezavam a São Lourenço, protetor das tempestades, rogando ao bondoso santo para aplacar a fúria dos ventos. Como a suplica era atendida, os fieis, gratas, resolveram homenagear a fazenda deno­minando-a São Lourenço.

Sereno

Cesário Alves Parreira era um grande pecuarista. Todo dia, ao cair da tarde, reunia seu rebanho no pátio de sua casa e observando, orgulho­samente, a seu enorme rebanho que se preparava para dormir o compara­va a um sereno. Dai surgiu, portanto, 0 epônimo da fazenda.

Salgado

Sua denominação está ligada a existência de um riacho de água sa­lobra, afluente esquerdo do rio Arribita.

Sabonete (Vencedora)

Segundo a Sr. Luis Gonzaga Cordeiro o epônimo desta fazenda vem de uma arvore, encontrada na região, que produz uma semente co­nhecida por sabonete.


Trapiá

A palavra Trapiá vem do tupi-guarani, (crataeva tapia, terapiá) arvo­re da família das caparidáceas que significa arvore que da fruto redondo amarelo semelhante ao maracujá.A existência desta espécie na regaião deu origem ao nome da fazenda.



Fonte: Livro Três Riachos, uma Forquilha, de Joab Aragão e Jeta Loiola

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Para refletir e pensar....





fonte: Diario do Nordeste
Caderno 3
The Nino Times

domingo, 7 de junho de 2009